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Enfim, a primavera. Tempo de sentir a delicadeza em um tom de contemplação alegre e sincera. Tempo bom para Omega La La.

Um passeio intergaláctico em dez faixas em tons de infinidade, despontando micro-vidas de luminosidade e criando um universo próprio, cheio de algo novo (não se assuste se de repente não reconhecer os termos) e próprio. Feito a Björk. Feito Biophilia. Feito para Translucidar.

Quando as letras das composições cansam e a vida pede um pouco menos de drama e uma dose a mais de vodka, é hora de aumentar o volume, desprender os braços do corpo e deixar-se levar no Eletronic Way OF(F) Life. Infinito e além.

► #3 BRRUN – dreeze YRSLF//

Setembro chegou desabrochando. As últimas semanas revelaram ótimos lançamentos, bons para primavera daqui e para o outono do hemisfério norte.
Por isso, decidi fazer um compilado dos melhores e mais esperados discos do mês. Na dúvida de escrever sobre um ou outro, resolvi mostrar todos e por música no mundo.

São raras as vezes que um disco fica bem melhor do meio para o fim. Mas, acontece. Nos melhores discos e nos medianos. O Young Knives não tem a sorte de estar na lista dos melhores discos do ano, mas se encaixa perfeitamente nesta exceção.

O terceiro disco do CSS já está na pixxxta. O tão esperado álbum de dois mil e onze, pode deixar a desejar para quem ainda não se desligou de Donkey. Mas para quem já não está nem aí para o passado, é só comemoración! E viva La Liberación!

Summer Echoes. É a proposta do Sin Fang para trazer mais luz aos dias. Sons para ouvir de olhos fechados, enquanto o vento balança as cortinas. Um naco do verão, em tons sutis de inverno, pintadas em azul e amarelo.

No último 12 de julho, o Locksley disponibilizou o single The Whip do último disco homônimo, free para download. A banda que leva o selo de sua própria gravadora, a Feature, parece não ter pretensão alguma de fazer sucesso. E é esta contradição que faz do Locksley o mais novo queridinho da América.

► #2 BRRUN – My City Is My Church//