• Enter The Void

    “Os olhos visam o infinito. O ouvido distingue sons quase inapreensíveis no meio do mais vasto tumulto. É então que começam as alucinações. Os objetos exteriores tomam lentamente, sucessivamente, aparências singulares; deformam-se e transformam-se. Depois, chegam os equívocos, os enganos e as transposições de idéias. Os sons revestem-se de cores, e as cores contêm uma música.”

  • KABOOM

    Poucos cineastas possuem tamanha compreensão de uma iconografia pop como o americano Gregg Araki. Desde o início de sua carreira dentro de um chamado Queer Cinema o diretor soube construir com enorme despretensão e frescor um universo juvenil agitado por individuais revoluções coloridas, vaidades rotativas e principalmente um senso de alegria e liberdade muito particular a uma geração do final do século XX.

  • Um Lugar Qualquer

    Cada filme de Sofia Coppola é a um só tempo o registro de um estado físico e sua relação com o espaço e o tempo.

  • Trilogia da Morte: Gerry, Elefante e Últimos Dias

    Gus Van Sant desenvolveu uma carreira que teve seu surgimento dentro de um chamado novo cinema underground americano, procurando estabelecer gradativos elos, mesmo que sutis num primeiro momento, com o grande cinema comercial vigente em seu país.

  • Potiche

    Através de uma das filmografias mais heterogenias já vistas no cinema contemporâneo de arte, François Ozon sempre conseguiu o feito de exprimir em histórias e filmes tão diferentes, em diversas cronologias, épocas e personagens, todo um percurso conduzido pela delicadeza e um notável desejo pelo encantamento.

  • Meia-Noite em Paris

    Woddy Allen nunca esteve rigorosamente estático em uma posição de conforto por mais que o automatismo cada vez mais explícito na produção e construção de seus filmes esteja tão mais presente. É um bom exemplo daquele sujeito que possui facilidade em caminhar em diferentes zonas, conseguindo reunir em uma só personalidade e trabalho tanto o perfil geek cultural quanto o piadista ranzinza.

  • Simon Werner Desapareceu

    Não é a toa que em determinado momento do filme ‘Simon Werner Desapareceu’ (Simon Werner a Disparu…), de Fabrice Gobert a personagem Alice Cartier (Ana Girardot), la belle fille de la classe, cita o filósofo alemão Arthur Schopenhauer e mais especificamente sua obra ‘O Mundo como Vontade e Representação’ (Die Welt als Wille und Vorstellung).

  • Preview Super 8

    Estréia nesta sexta-feira, 10 de junho, nos Estados Unidos o tão aguardado ‘Super 8’, o até então projeto sci-fi misterioso escrito e dirigido por J.J. Abrams e produzido por Steven Spielberg. Depois de interessantes virais produzidos por David Baronoff, alguns teasers e especulações diversas finalmente poderemos ter uma idéia daquele que promete ser o grande lançamento da safra do verão americano.

  • Antecipando Veneza 2011

    Seguindo a linha dos grandes festivais, Cannes mal deixou de ser notícia e a Palma de Ouro já é so last week.

  • Cannes 2011 Premiações

    Foram onze dias de muito glamour e intelectualidade, para o bem ou para o mal de cada gosto, e assim termina mais uma edição de Cannes.